quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Traduzi o trecho a seguir do blog de Wayne Jacobsen para quem leu `Deus me ama` ou `Por que você não quer ir mais à igreja?` e está buscando mais revelação do amor de Deus. É edificante e esclarecedor.


`Muitas vezes ouço as pessoas se referirem ao que eu escrevo e ensino como a mensagem da Graça ou a mensagem do amor. Eu sei que muitas vezes as pessoas precisam de um título simples para colocar nas coisas, mas uma parte de mim estremece sempre que ouço o cerne de minha vida ser reduzido a uma mensagem. Eu tenho que engolir em seco aqueles gritos internos que querem que eu bata na mesa e grite: "Não é uma mensagem, é uma maneira de viver!" (grifo meu) A alegria desta jornada não vem de convencer a nós mesmos que Deus nos ama, mas em realmente aprender viver como um de seus filhos amados na terra!

Eu tenho a mesma reação quando alguém se refere ao casamento como instituição. Meu casamento não é uma instituição. É uma crescente relação de amor e respeito que produz os frutos incríveis de profunda alegria, o riso hilário, as conversas perspicazes, e uma amiga e parceira consistente, através das alegrias e provações da vida. Esta relação tem sido duramente conquistada e cheia de graça por mais de 35 anos de aprendizado sobre como cuidar dela mais do que eu cuido de mim. (Eu ainda estou aprendendo isso!) Ela é a maior alegria que eu tenho nesta altura de minha vida.

É por isso que quando as pessoas falam sobre o que eu compartilho como a Mensagem da Graça, eu quero arrancar todos meus cabelos. Se isso fosse apenas uma mensagem, quão vazia seria? Jesus não me convidou para ensinar uma doutrina sobre o amor de Deus ou sobre sua graça. Ele me pediu que ajudasse as pessoas a experimentar a realidade de um crescente relacionamento com ele profundamente centrado em sua afeição de pai por nós. Isso não é apenas uma proposição intelectual, é uma revelação que nos permite conhecê-lo numa crescente realidade.



E à medida que cresce seu conhecimento dele, você vai perceber que ele não é um "caloroso" vovô no céu. Ele é o transcendente, santo e todo-poderoso Deus do universo, que se ofereceu para ser meu Aba, o termo mais carinhoso que uma criança do primeiro século poderia chamar seu pai. Sim, a sua afeição é ultrajante. Mas essa afeição também procura conquistar-me para dentro das crescentes arenas de luz para que eu possa ser transformado pela verdade, e não apenas mimado em minhas decepções, mentiras, e falidos mecanismos de enfrentamento. (grifo meu) É por isso que eu raramente uso o termo "amor incondicional", não porque eu acho que o amor de Deus tem condições, mas porque a referência é tão estática. A afeição de Deus é transformadora, permitindo-me conhecê-lo e também mudando a essência do meu ser.


O convite para viver amado não é para comprar uma nova doutrina, mas para abraçar uma nova maneira de viver. Eu posso cada vez mais viver dentro do afeto do Pai, em vez de a partir de todos os medos, anseios e ambições da minha carne. É tanto alegria como liberdade da mais alta ordem. E você também pode! Não é algo que você liga ou desliga em um momento, é uma jornada por toda a vida sendo completada um pouquinho mais a cada dia enquanto você aprende a viver na casa do Pai. Vá, viva amado! Peça a ele para ajudá-lo porque isso é muito além do que qualquer um de nós pode produzir por conta própria.



(Extraído do blog de Wayne Jacobsen, 1 de novembro de 2010, traduzido muito rapidamente por Elenir Eller Cordeiro.)