quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Que amor é este



Que amor é este que insiste tanto em me querer.
Que tenho eu feito, pra tanto assim me querer.
Eu tenho tanto, te desprezado tanto.
Feito coisas que ofenderia qualquer outro.
Mesmo assim insiste em me querer.


Se Te esqueço, Você não me esquece.
Se desapareço, Você me aparece.
Me procura e quando me encontra,
Me acena um sorriso e vem com Seu jeito próprio de amar.
Me abraça, me afaga.
Com ternura me diz palavras tão doces.
Que somente quem deu a vida a alguém pode dizer.


Me ama como sempre me amou,
Como aquele dia lá na cruz.

Madre Tereza de Calcutá: Quando o amor fala mais alto

Kaline Aragão
“Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.” Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento. Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia.

Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu numa família católica da comunidade albanesa do sul da antiga Iugoslávia. Foi educada numa escola pública e, ainda jovem, tornou-se solista no coro da igreja. Determinada a seguir sua vocação religiosa, Agnes ingressou na Congregação Mariana. Em setembro de 1928, ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin, na Irlanda. De lá partiu para a cidade de Darjeeling, na Índia, onde as irmãs de Loreto tinham um colégio, em 1931. Lá fez noviciado e finalmente fez os votos de obediência, pobreza e castidade, tomando o nome de Teresa.

De Darjeeling, Teresa partiu para Calcutá, onde viveu como religiosa e foi professora de história e geografia no Colégio Santa Maria, único colégio católico para meninas ricas da cidade de Calcutá. O contraste com a pobreza à sua volta era muito grande. Em maio de 1937, Teresa fez a profissão perpétua. A revelação ocorreu em setembro de 1946, durante uma viagem de trem. Madre Teresa ouviu um chamado interior que a incitou a abandonar o convento de Loreto, em Calcutá, e passar a viver entre os pobres. Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi "viver só, fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá". Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a nacionalidade indiana.

Teresa passou a usar um traje indiano, um sári branco com debruns azuis e uma pequena cruz no ombro. Pedindo ajuda nas ruas, auxiliava pobres, doentes e famintos. Pouco a pouco, foi angariando adeptas para sua causa entre as antigas alunas. Em 1950, fundou uma congregação de religiosas. Madre Teresa fundou casas religiosas por toda a Índia e, depois, no exterior. Fundadora dos Missionários e das Missionárias da Caridade. Ícone do Bom Samaritano, ela ia a toda parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres. "Esse é um trecho da homilia do Papa João Paulo 2o durante o ritual de beatificação de Madre Teresa de Calcutá, em outubro de 2003. Seu trabalho obteve grande repercussão.

Em 1979, Madre Teresa recebeu o prêmio Nobel da Paz, pelos serviços prestados à humanidade. Depois de dedicar toda uma vida aos pobres, Madre Teresa de Calcutá morreu aos 87 anos, de parada cardíaca.


"Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiracão, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação."Madre Teresa de Calcutá

"Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."
Madre Teresa de Calcutá

"As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável."
Madre Teresa de Calcutá

"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."Madre Teresa de Calcuta

Madre Tereza de Calcutá, minha referência..

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Só depende de nós


Começar o dia com as palavras sábias de Chaplin é como procurar uma razão pra não reclamar de todas as coisas. Cada um faz da sua vida aquilo que deseja, obviamente, mas ela ser boa ou ruim é de sua própria responsabilidade. Ao ler este poema, percebi que a vida não é mais do que escolhas, certas ou erradas, mas escolhas…



”Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.”

Charles Chaplin

E na sua tristeza, sorria!


SORRIA
Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá…

Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã

Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas…

Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas…

Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir…

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Solidão

Eu amei uma vez. Acho que o amor é uma especie de paraíso. Quando eu estava amando, pensava tanto naquele garoto que era como se eu fosse morrer; e era bonito, ele também me amava - Ou pelo menos dizia que sim. Quando eu estava amando, quase não pensava em mim mesma; pensava nele,se ele estava resfriado ou não e em como fazê-lo sorrir. Era maravilhoso porque eu esquecia meus problemas. Em lugar deles, eu tinha os problemas dele, e estes me pareciam românticos e belos. Quando eu estava amando, havia no mundo alguém mais importante do que eu, e isso, é um milagre, como algo que Deus esqueceu de almodiçoar.
Ácho que estar amando é um dos opostos da solidão, mas não o único ou o principal. Há outras coisas pelas quais hoje eu anseio quando estou só, como comunidade, amizade, família. Acho que nossa sociedade valoriza demais o amor romântico e é por isso que tantos romances fracassam. O romance não pode ter tudo o que esperamos dele.
Sou por natureza uma espécie de eremita. Sou aquela aparafusadeira que precisa ser recarregada durante vinte horas para ser usada dez minutos. Sonho acordada. Sou assim desde menina. minha mente vagueia, brinca e muda de assunto. Invento personagens, escrevo histórias, finjo que sou um poeta lendário; Minha mente não tem limites.
Mas quando, você vive sozinho por muito tempo, sua personalidade muda, pois você mergulha tão fundo em si mesmo que perde a capacidade de conviver com o outro, de compreender o que é o comportamento normal e o que não é. Há um mundo inteiro dentro de você e, se você se permitir, poderá vivenciá lo de modo tão profundo que acabará por se esquecer do caminho de volta para a superfície. Conviver com outras pessoas mantém nossas almas vivas, assim como a água e a comida fazem com nossos corpos.
A solidão é uma dor real. Acho interessante que Deus tenha projetado as pessoas para que precisem uma das outras. A alma precisa interagir com outras pessoas para ser saudável...Quando uma pessoa não tem outras, ela as inventa porque não foi projetada para ficar só, porque não é bom para uma pessoa ficar só.

Kaline

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ÉPICO - VALE A PENA PAGAR O INGRESSO


"Ele colocou no coração do homem o anseio pela eternidade" Eclesiastes 3:11


Lançado no Brasil em 2007 pela Thomas Nelson como “O Evangelho Segundo Deus", o livro de John Eldredge, conta a história da humanidade como a grande epopéia inspiradora de todas as histórias já contadas pelos homens. Dividida em atos, como uma peça de teatro, a obra pega carona com filmes “sucesso de bilheterias” para explicar por quê suspiramos tanto por heróis e nos emocionamos tanto com finais felizes. A resposta é simples “se há sempre um herói nas histórias, é porque há um na sua!”


Sem nenhum enfado e com uma bela narrativa, Eldredge fala do inconsciente coletivo. Explica que a humanidade sempre criou e contou histórias para explicar suas dúvidas e expressar seus anseios. Mas não é mera coincidência as semelhanças dessas narrativas mitológicas que acompanham nossa história na Terra. Todos nós pertencemos à mesma história e por isso repetimos nas artes os resquícios que sobraram em nossa alma. Deus plantou no coração do homem desejos e dúvidas que o atrai instintivamente a ele.


A leitura do livro parece dá um zoom em todos os fatos históricos que o mundo já passou e, de longe, nos faz enxergar melhor o plano de Deus e como é importante estarmos inseridos nele. Trechos das obras de autores como C.S. Lewis, Frederick Buechner, J. R. Tolkien e Soren Kierkegaard trazem ainda mais base e inspiração à obra, que de tão leve pode ser lida em menos de uma semana. São 126 páginas com bons espaçamentos, páginas amareladas, muitos subtítulos e apenas 4 capítulos, ou seja, o ideal para leitores iniciantes e poucos conhecedores do evangelho.

“Todas essas histórias foram extraídas da História, da Realidade. Ouvimos seu eco a vida inteira. Um segredo escrito em nosso coração. Uma grande batalha para enfrentar e alguém para lutar por nós. Uma aventura, algo que exige tudo o que temos, algo para ser repartido com aqueles a quem amamos e de quem necessitamos. Há uma história da qual não podemos fugir. Há uma história escrita no coração humano.” (pg.21)


Essa é uma história que vale a pena ser lida e vivida.


O Evangelho Segundo Deus – a história que Deus quer contar e que você quer ouvir.

Título original: Epic

John Eldredge

Editora Thomas Nelson

Coisas da Vida..

Nossa, já fazia um tempinho bem considerável que eu não escrevia nada, estava com muitas saudades, pra quem me conhece sabe que se tem uma coisa q eu sei fazer e faço com prazer é ler e escrever. Enfim, esta vida corrida q escolhemos nos tornam pessoas cheias de coisas pra fazer, negócios pra resolver, trabalho, estudos, decisões a serem tomadas, tudo toma nosso tempo, e acabamos deixando as prioridades serem engolidas pelas urgências..
Hoje eu estou muito feliz, como num daqueles dias que nós acordamos e temos vontade de sair gritando pela rua, dar bom dia a todo mundo e rir até do vento quando bate no rosto. Queria gritar pra o mundo inteiro ouvir, existe beleza em amar e ser amado e existe tbm beleza em viver.. Como diz o poeta, "a vida eh um dom" e poucos a têm...Saibam viver e sejam felizes hoje, tudo que vier a tua mão para fazer faça conforme as tuas forças......
Viver é não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz, eu sei q a vida devia ser melhor e será, mas isso não impede que eu repita... eh bonita eh bonita e eh bonita!!!!!!!!
beeeeeijus

Kaline Aragão