segunda-feira, 12 de março de 2012

Era uma vez uma menina.
Era uma vez uma menina e um espelho.
Era uma vez uma menina, um espelho e seus sonhos.
Era uma vez uma menina, um espelho, seus sonhos e suas alegrias.
Era um vez uma menina, um espelho, seus sonhos, suas alegrias e as outras meninas.
Era uma vez uma menina, um espelho, seus sonhos, suas alegrias as outras meninas e o resto do mundo.

By Kaline Aragão 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

I am one that is small and is also great, which is the weak strong, the sweet is sometimes so bitter ... I'm the one who dies of anger and love, trying to give up so easy that sometimes, trying to keep their feet on a beating wings. I am the brave who trembles with fear, the silent ever finishes speaking, the curious who want to keep the mystery. I am the one who is lost in the maze and diverts the output.
I'm so tired of trying, so tired of staying and trying to fill my life with new things. New sensations, new situations, new people.
I'm having problems at work and do not know how to solve this has worn me and left me anxious sometimes, I do not have so many worries in my mind, but that is as inevitable .. I have the feeling of being in the middle of a storm is at sea, alone and drowning, there suddenly something happens and takes me to the surface shortly after I breathe and push me down again .. So why am I so tired. Sometimes without sleep, sometimes without food. Why?

Kaline Aragão

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Estou em Salvador, hoje são 28 de outubro e desde que eu acordei me sentei em frente a este pequeno e cômodo aparelhinho chamado "Notebook', passei uma breve vista em algumas revistas, visitei blogs e fiz apenas uma ligação e, estou chateada com a Vivo, não entendo essas operadoras do caramba, cheguei com 15,00 de créditos no meu celular e depois de quatro ligações me restam 0,13 centavos... Ja respirei fundo e agora só posso receber ligações se eu colocar mais créditos, me diga se não é uma operadora do caramba, pra não dar outros tipos de xingamento....
No entanto como estou na Bahia vou relevar essa situação, porque só o fato de estar aqui me deixa mais calma do que normalmente costumo ser. But, como eu estava dizendo, estou eu a conversar com algums amigos pelo face, lendo umas revistas que peguei ontem no avião, uma delas está repleto de novidades sobre gastronomia, balada, evento, arte dentre outras coisas, mas o que me chamou maior atenção foi a parte da gastronomia, faz algum tempo eu vinha pensando em escrever algo sobre isso, adooro tudo que se refere ao assunto, da cozinha, aos pratos que parecem na verdade uma obra de arte e, não apenas isso, mas desde o início deve ser prazeroso,escolher a receita, ir a feira você mesma, escolher cada ingrediente fresquinho, sentir o cheiro do alecrim, o aroma marcante dos queijos hum e, colocar a mão na massa e ver o resultado do seu trabalho.
Pensar em se alimentar não apenas como forma de sobrevivência mas como um dos melhores prazeres da vida.
E por essas e outras influências eu resolvi criar meu blog sobre gastronomia, e algumas receitas que eu mesma vou preparar, tipo "July and Julia" na verdade será um desafio pra mim que não cozinho muito bem e quase nada, também não entendo muito sobre o assunto, acho que posso me definir como uma curiosa e interessada.
Ainda não sei por onde começar,  tenho apenas ums livros velhos de receita da minha avó, algumas receitinhas num caderno velho e o blog da Nigella rsrsr. Ela é muito boa nisso
Ahh não custa tentar, serão receitinha básicas e fáceis para os cozinheiros brasileiros que não tem tempo e nem experiência na cozinha.
Assim que montar a página coloco o endereço por aqui também... só pra somar mesmo
Bem é isso e, como no início eu já havia falado que estava em Salvador e estou, vou tomar um banhozinho, comer alguma coisa e bater perna, porque ninguém merece estar aqui por poucos dias e ficar dentro de casa escrevendo.. Mas claro que para mim, escrever é um dos maiores prazeres que a vida me proporciona.
Com muito amor e carinho

by Kaline Aragão

terça-feira, 20 de setembro de 2011

(...) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...

Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo pra depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. E se não tiver mês que vem?..."

Tati Bernardi

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Felicidade Repentina

Engraçado como a vida as vezes se mostra pra gente.. Bem, lá estava eu mais uma vez entrando no ônibus e indo para casa, depois de uma tarde estressante e cansativa de estudos, embalada nos meus muitos pensamentos, querendo ficar quieta e em silêncio. Entrei e, sentei logo ali bem na frente ao lado de um garotinho e pensei "acho q ele não vai me incomodar, está com a cabeça na janela entertido com a rua, ah de ficar assim". Poucos minutos depois ele olhou pra mim e sorriu, aliás, tinha um belo sorriso. Olhou de volta pra janela se virou rapidamente para mim, perguntou meu nome e começou a falar sem parar, eu exitei algumas vezes em responder, queria mesmo ficar quieta e calada,  depois pensei vou responder rápido pra ele, assim ele me deixa em paz de uma vez. No mesmo instante fui tomada por um sentimento de culpa e um outro tipo de pensamento invadiu a minha mente, poxa vida, ás vezes a única coisa que um pessoa precisa é de atenção, carinho e um sorriso, seja generosa.. Quantas vezes eu mesma precisei disso e não tive minhas necessidades respondidas, e como foi difícil pra mim mesmo sendo adulta. Me senti culpada por não querer dar atenção pra ele e meu coração encolheu dentro de mim, porque fazer isso com um a criança ainda tão pequena, e tão pura. Sim, porque pureza é tudo que nunca falta a uma criança. Deixei de lado minha chatice e solidão, olhei pra ele e perguntei seu nome, idade, de onde vinha, pra onde ia..blá, blá, blá. Agora quem não parava de tagarelar era eu, ele parecia feliz ao me ver finalmente correspondendo aos seus gritos internos, em poucos minutos descobri que ele se chamava André, tinha 12 anos, era o sexto de uma família de nove filhos, onde cinco eram adotados, inclusive ele, tinha cinco sobrinhos todos pequenos, dois irmãos casados e uma irmã separada, nessa parte ele fez uma careta sentindo muito por ela e, mesmo sendo tão pequeno já era capaz de compreender o sofrimento que carrega uma separação. André vinha da escola sozinho e estava indo pra casa, ele estavachateado por causa da distância entre sua casa e a escola, chegou a fazer comentários sobre a poluição sonora, a poluição de tráfego, mostrava se interessado por questões ambientais - ele disse que bom mesmo seria se todo mundo optasse pela bicicleta e que os postes deviam ser de borracha - ai fui dando assas pra imaginação dele e rimos alegremente com aquilo. Por outro lado pensei na minha filha, por ela não precisar pegar ônibus sozinha aos doze anos de idade no meio de uma cidade violenta e perigosa como é Recife e agradeci aliviada.
Pouco tempo depois André começou a arrumar suas coisas e foi me dando uma certa tristeza, naquela altura já tinhamos nos cativado, ele ja ia descer na parada seguinte e eu estava gostando da sua companhia. Agora, voltaria a ficar sozinha e isso eu já não queria mais, queria conversar, saber mais, quem sabe lhe dar algum sorriso de gratidão por ele ter me salvado naquele instante da minha vida. Mas ai ele olhou para mim, segurou minha mão e disse: Kaline eu sou muito carente porque sou sozinho, obrigado por estar aqui comigo e beijou minha mão. Eu não sabia o que disser fiquei chocada, na verdade não saberia até agora, a única coisa que lembro ter dito foi "você é muito educado", ai ele beijou meu rosto e, foi embora. Fiquei olhando ele descer do ônibus, e lá embaixo, parou e ficou acenando com as mãos até o ônibus ir embora, eu continuei sentindo o beijo dele no meu rosto e tentei até segurar o beijo pra não perder tudo aquilo que eu estava sentindo naquele momento mágico e terno da minha vidinha... aparentemente um garoto como outro qualquer, mas de fato uma criança cheia de sonhos querendo apenas uns poucos minutos de atenção. Tudo o que eu estava me negando a dar e receber também. Entendei mais uma vez que de nada vale ser cercado de pessoas e ao mesmo tempo estar tão sozinho. (Mas, por que nos tornamos adultos tão complexos e chatos?). Derrepente, no meio de toda aquela confusão de ônibos,  trânsito, barulho e gente passando pra lá e pra cá me veio uma "Doce Felicidade Repentina" que talvez a gente só consiga na presença de boas crianças, acho que na presença de crianças iluminadas, e quem sabe, pequenos anjos.  

by Kaline Aragão

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Hoje eu acordei com uma felicidade daquelas que o vento bate no rosto e a gente corresponde com aquele doce e agradável sorriso. rss
O sol ainda estava nascendo e continuava frio, continua até agora, estou quase congelando aqui e sem um puto de um casaco, meus dedos estão frios..
Acordei sem fome hoje e mesmo assim, minha mãe me fez sentar e tomar um desjejum, me arrumei lentamente para ir ao trabalho, cheguei bem cedo, quando olhei no relógio nem acreditei cheguei antes das oito, uau.. Fiz algumas ligações, pensei em colher umas rosas lá na frente pra colocar na minha sala, mas achei por bem deixa las por lá mesmo, mas só por enquanto..
Vim escrever um pouco pra passar o tempo, pra completar minha alegria, porque escrever me completa, me alegra, me transforma...
Música: Hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia, de beijar o português na padaria.. Zeca Baleiro 
by Kaline Aragão

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Coisas da vida

Ontem eu fui ao Cartório aqui da cidade onde estou morando, como aqui no interior tudo é bem pequeno isso é uma coisa que eu queria entender, mas outra hora, agora não... O cartório também era bem pequeno, a paciência do atendente era menor ainda e a tecnologia parece que não chegou em minha pequena cidade.. O cara datilografafa, eh ele escrevia numa máquina super antiga, não que eu tenha nada contra, mas é que tinha várias pessoas pra ele atender, e aquela coisa parecia que atrasava ainda mais o trabalho, sem contar no barulho, tlac tlac tlac tlac...havia alguns computadores na sala e todos desligados, eu fiquei observando o manuseio dele e era até engraçado ele tinha uma habilidade com aquela coisa que nem acreditei, eu por muito menos com toda a minha tecnologia e um teclado "macio" ganhei uma tendinite no pulso esquerdo e, o cara tava lá com as mãos suspensas porque não tinha a menor condição de apoiar em lugar algum e sem o menor sinal de queixa. Tlac tlac tlac tlac
Mas de qualquer forma, foi aquela coisa lá que resolveu meu problema, tive vontade de dar os parabêns pra ele, mas não tive coragem...
Sai de lá bem feliz, passei por uma roseira colhi algumas rosas e coloquei em minha mesa... pra completar ainda mais minha felicidade, mas ainda há muito a resolver até ficar tudo pronto e bem certinho...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Agosto

Quero iniciar o mês de Agosto com este pequeno texto do Caio Fernando, que eu adoooro e que fala um pouco sobre recomeçar... Não quero ter medo do novo e, nem do desconhecido.

 
"...Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo..."

Caio Fernando de Abreu