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sábado, 8 de maio de 2010

Jesus lindo e especial!!

-Vocês fazem idéia de como Jesus era?
Jesus não tinha nada de muito especial. Poderia andar por esta rua hoje e nenhum de vocês sequer o notaria. Na realidade, talvez o evitassem, pois certamente ele destoaria de todos. Mas foi o homem mais gentil que já se conheceu. Era capaz de silenciar os detratores sem precisar erguer a voz. Nunca intimidou ninguém, nunca chamou atenção para ele mesmo nem fingiu gostar do que lhe fazia mal à alma. Era autêntico até o âmago de seu ser. E no âmago daquele ser existia um imenso amor. E como ele amou! A humanidade só descobriu o que era verdadeiramente o amor por intermédio dele. Mesmo os que o odiavam. Mas ele não discriminava ninguém, pois esperava que, de algum modo, pudesse fazer seus inimigos descobrirem que o amor é a essência e a realização máxima do ser humano.
Ninguém foi tão honesto quanto ele. Mesmo quando suas ações ou palavras expunham os aspectos mais sombrios das pessoas, estas não se sentiam envergonhadas. Ele lhes dava total segurança, pois suas palavras não indicavam o menor sinal de julgamento, eram simplesmente um chamado para a superação e o crescimento. Qualquer um podia confiar-lhe seus mais íntimos segredos. Se algum de vocês tivesse que escolher uma pessoa para ampará-lo em seu pior momento, gostaria que fosse ele, Jesus não desperdiçava o tempo zombando dos outros, nem de suas preferências religiosas. Se tinha algo para dizer, ele dizia e seguia seu caminho, deixando em você a certeza de ter sido intensamente amado.
Não se trata de sentimentalismo barato. Ele amava, realmente amava. Para ele não importava que fosse um fariseu ou uma prostituta, um discípulo ou um mendigo cego, um judeu ou um não-judeu. O amor dele estava disponível para qualquer um. A maioria o abraçava quando o via. Os poucos que o seguiam experimentavam um frescor e uma energia que nunca iriam esquecer. De alguma forma ele parecia saber tudo a respeito deles e os amava incondicionalmente.
E mesmo naquele cruz, seu amor continuou se derramando sobre todos, sem distinção. Ao se aproximar da morte, depois de um grito em que expressava seu sentimento de abandono, ele entregou sua vida ao Pai, para nos resgatar de nossos pecados. Não houve momento mais belo em toda a história da humanidade. Seu flagelo se tornou o instrumento para que sua vida fosse compartilhada conosco. Não era louco. Era o Filho do Deus amoroso que ele manifestou durante toda a sua vida e até o último suspiro.
Se eu fosse vocês, perderia menos tempo falando mal da religião e investiria mais para descobrir quanto Jesus deseja ser nosso amigo sem impor qualquer condição. Ele vai cuidar de vocês e, se deixarem, se tornará, de longe, seu maior amigo. Se o conhecerem melhor, vocês o amarão mais do que a qualquer outra pessoa. Ele lhes dará um propósito, um sentido de vida, que lhes permitirá superar todo estresse e sofrimento e que os transformará profundamente. Quando isso acontecer, vocês saberão o que são verdadeiramente a liberdade e a alegria.


Extraído do livro: "Porque você não quer ir mais à igreja", de Wayne Jacobsen e Dave Coleman

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Em que sua vida está centrada??

Segunda-feira Alice comprou um papagaio. Como ele simplismente não falou nada, no dia seguinte ela voltou à loja de animais de estimação. "Ele precisa de uma escada", ela ouviu. Então comprou a tal escada, mas depois de mais um dia o papagaio continuava sem dar uma palavra. "Que tal um balanço?", sugeriu o atendente. Então Alice comprou o balanço. No dia seguinte, um espelho. No outro, uma árvore plástica em miniatura. No outro ainda, um brinquedo cintilante para papagaios. Na manhã do domingo, mal abria a loja, lá estava Alice. Trazia a gaiola nas mãos e lágrimas nos olhos. O papagaio estava morto.
-Mas ele nunca chegou a dizer uma palavra? -perguntou o dono da loja.
- Sim- disse Alice aos prantos, soluçando.
- Antes de morrer, ele olhou para mim e perguntou: "Não em comida para vender lá naquela loja?".

O assunto que importa, "Antes de Tudo"

Muitas vezes, as boas causas e as boas ações podem tomar o tempo e o foco do cristão. No entanto, assim como as facilidades da gaiola de um papagaio não suprem sua carência de alimento, nada pode também substituir o evangelho na vida do cristão. Sem ele, nossa alma ficará como o bichinho de estimação de Alice: morrendo à míngua numa gaiola cheia de confortos.
É importante refletir sinceramente sobre as bases em que estamos construíndo nossa vida. Antes mesmo de começar a discorrer sobre a vida centrada na cruz, precisamos identificar o foco de nossa vida neste exato momento. Todos vivemos centrados em algo. Mas será no que é certo?
Então pense nisto por um instante: O que é mais importante em sua vida??
Vou reformular a pergunta. Em que reside sua maior paixão? O que ocupa sua mente sempre que você tem a liberdade de pensar o que quiser? Sobre que assunto você mais gosta de conversar? O que norteia sua vida?
Será sua carreira? Um relacionamento? Seus passatempos? Sua filiação política? Um fascínio pelas mais recentes parafernálias eletrônicas?
Talvez o que mais importa para você seja nitidamente centrar-se em outras pessoas. Talvez seja seu ministério, sua família. Talvez seja a educação de seus filhos, ou então uma causa nobre, como o movimento antiaborto. Excelentes alvos, mas não o alvo que Deus afirma deve ser o mais importante - o assunto que realmente importa, antes de tudo o mais.
"...Venho lembrar vos o evangelho que vos anuciei", escreveu Paulo. "Antes de tudo, vos entrguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados..." (1 cor 15:1,3)
Antes de tudo. A Bíblia afirma que, embora haja muitos chamados diferentes e muitas áreas em que podemos servir, nossa vida deve ser norteada por uma única verdade transcedente. Uma verdade simples deve motivar nosso trabalho e influenciar cada parte de nosso ser.
Cristo morreu por nossos pecados.
Se existe alguma coisa nesta vida por que devamos estar completamente tomados, é pelo evangelho. E não me refiro somente a paixão por transmiti-lo, mas por pensar nele, conferir-lhe a devida importância, alegrar-se nele, permitir que ele mude nossa forma de enxergar o mundo. Só uma coisa pode ser, antes de tudo, importante para cada um de nós. e não pode ser nada além do evangelho.


Extraído do livro: O Segredo da vida ao pé da cruz
Autor: C.J. Mahaney
Editora: Vida

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ÉPICO - VALE A PENA PAGAR O INGRESSO


"Ele colocou no coração do homem o anseio pela eternidade" Eclesiastes 3:11


Lançado no Brasil em 2007 pela Thomas Nelson como “O Evangelho Segundo Deus", o livro de John Eldredge, conta a história da humanidade como a grande epopéia inspiradora de todas as histórias já contadas pelos homens. Dividida em atos, como uma peça de teatro, a obra pega carona com filmes “sucesso de bilheterias” para explicar por quê suspiramos tanto por heróis e nos emocionamos tanto com finais felizes. A resposta é simples “se há sempre um herói nas histórias, é porque há um na sua!”


Sem nenhum enfado e com uma bela narrativa, Eldredge fala do inconsciente coletivo. Explica que a humanidade sempre criou e contou histórias para explicar suas dúvidas e expressar seus anseios. Mas não é mera coincidência as semelhanças dessas narrativas mitológicas que acompanham nossa história na Terra. Todos nós pertencemos à mesma história e por isso repetimos nas artes os resquícios que sobraram em nossa alma. Deus plantou no coração do homem desejos e dúvidas que o atrai instintivamente a ele.


A leitura do livro parece dá um zoom em todos os fatos históricos que o mundo já passou e, de longe, nos faz enxergar melhor o plano de Deus e como é importante estarmos inseridos nele. Trechos das obras de autores como C.S. Lewis, Frederick Buechner, J. R. Tolkien e Soren Kierkegaard trazem ainda mais base e inspiração à obra, que de tão leve pode ser lida em menos de uma semana. São 126 páginas com bons espaçamentos, páginas amareladas, muitos subtítulos e apenas 4 capítulos, ou seja, o ideal para leitores iniciantes e poucos conhecedores do evangelho.

“Todas essas histórias foram extraídas da História, da Realidade. Ouvimos seu eco a vida inteira. Um segredo escrito em nosso coração. Uma grande batalha para enfrentar e alguém para lutar por nós. Uma aventura, algo que exige tudo o que temos, algo para ser repartido com aqueles a quem amamos e de quem necessitamos. Há uma história da qual não podemos fugir. Há uma história escrita no coração humano.” (pg.21)


Essa é uma história que vale a pena ser lida e vivida.


O Evangelho Segundo Deus – a história que Deus quer contar e que você quer ouvir.

Título original: Epic

John Eldredge

Editora Thomas Nelson

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A cachoeira


Depois de um longo tempo nadando no mar, o cardume de salmões se delicia nas águas traquilas e cristalinas do rio onde nasceram.
A água dove renovava as forças dos peixes deixando seus corpos relaxados. O corpo dolorido pela longa jornada tornava aquele momento de descanso un prêmio para todos os que se esforçavam para estar ali. Muitos perderam a vida no mar. Os ataques dos predadores dizimaram diversos peixes. Outros se perderam durante a viagem. Mas isso foi apenas o começo. O maior desafio da vida ainda estava por vir. A pocos quilômetros dali, erguia se uma poderosa e intrasponível cahoeira, cuja força seria um cruel obstáculo a transpor. Era melhor aproveitar aquele momento para descansar ao máximo.
Afastado do grupo no canto do lago, um dos salmões pensava nas poucos chances que teria para alcançar seu objetivo. Imaginava as dificuldades que enfrentaria, e isso o deixava desanimado. ao ver passar por ele um outro salmão com a cauda destroçada por um ataque de foca do mar, imaginou o sacrifício que teria de fazer durante a jornada. Respirou fundo e perguntou ao colega sobre suas chances de sucesso naquela empreitada, ao que o peixe respondeu:- Minha cauda ferida poderá me atrapalhar, mas minha esperança está viva e é com ela que lutarei até o final.
Nunca ouvira alguém tão determinado como aqule peixe. Aquelas palavras renovaram suas forças. ele passou a enxergar a cachoeira como uma missão a ser cumprida com determinação.
quando o sol, naquela manhã, lançou seus primeiros raios sobre o lago, os salmões partiram ao encontro da cachoeira. Numa carreira desenfreada, sangrando as águas, os peixes partiram em direçaõ ao seu objetivo. E, logo no início da jornada, apareceram os primeiros problemas.
Grupos de ursos pardos famintos estavam à espreita dos salmões junto as pedras, nas margens do rio. A cada patada dos mamíferos, vários peixes eram lançados para fora da água. O desepero deles era enorme. A luta pela sobrevivência esgotava ainda mais as forças dos corajosos viajantes. Os que conseguiam escapar tentavam se esconder ou nadar mais fundo para despistar os ursos. O salmão com a cauda machucada só pensava em chegar a cachoeira, e iso o deixava mais forte. Sua força alimentava seus companheiros de viagem.-Em frente, em frente! Não desistam, nós conseguiremos!-gritava ele intensamente.
Logo adiante, pescadores lançavam redes que prendiam diversos outros peixes. A destreza usada para escapar dessa ameaça os consumia mais ainda. Muitos outros ficaram pelo caminho.
Esgotados, os sobreviventes depararam com o imenso turbilhão de águas que mostrava furor e violência aos aventureiros que ousassem transpô la - a cachoeira.
Quando olharam para o último grande desafio a ser enfrentado durante a viagem, os salmões se encheram de alegria e coragem. Então, com saltos magníficos, os peixes venciam as torrentes que os arremessavam sem dó contra as rochas.
Alguns salmões ficaram tão fracos, que não resistiram a força das águas. Assim, foram levados pela correnteza, inertes e sem vida. No entanto, os mais fortes, após longas horas de intensa luta, receberam o prêmio de retornar ao seu lugar de origem. E, num último suspiro de vida, depositaram seus ovos no leito do rio onde a vida seguiria seu curso.
Em seus momentos finais, o salmão ferido pela foca diz ao amigo:-Quando estamos convictos do que precisamos fazer, todo esforço vale a pena.