domingo, 18 de novembro de 2007

Deus chama seus filhos a um estilo de vida que contraria a cultura, um estilo perdoador num mundo que exige olho por olho ou pior. As exigências do perdão são tão intimidadoras q parecem humanamente impossível. Apenas a confiança despreocupada numa fonte maior do que nós mesmos pode nos dar forças para perdoarmos as feridas causadas pelos outros... Em Rm 2 Paulo diz: "És indesculpável o homem, quando julgas quem quer que seja, porque no que julgas a outro a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas". Minha identidade como filho de Deus não é uma sublimação ou um sapateado na religiosidade, é a verdade central da minha existência. Conhecer a existência da ternura acolhedora afeta profundamente a percepção que tenho da realidade, a forma como reajo as pessoas e as situações em que se encontram. Amadurecemos na ternura a medida que somos a favor dos outros, a medida que nenhum ser humano nos é estranho, que conseguimos tocar a mão do outro com amor e que para mim não exista os 'outros'. É o longo e doloroso processo de se tornar como Cristo em como escolho pensar, falar e viver a cada dia. A compaixão de Deus em nosso coração abre-nos os olhos para o valor singular de cada pessoa. Os 'outros' somos nós mesmos e devemos amá-los em seu pecado assim como somos amados em nosso pecado. O outro é aquele a quem estou apto a reagir.
Integridade é reconhecer a transgressão e ser curado por meio dela.
Dê uma olhada na rosa, ela pode dizer "vou oferecer minha fragrância as pessoas boas e negá-las as más"? Observe quão inevitável a árvore da sua sombra a todos, bons e ruins, jovens e velhos, grandes e humildes; para os animais, humanos e toda criatura vivente - memo para aqueles que procuram cortá-la.
Essa é a primeira compaixão - AMAR.
O que faz o reino vir é a sincera compaixão, um caminho de ternura que não conhece fronteiras nem rótulos.

Nenhum comentário: